As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Nosso Mistério

Do que são feitos os sonhos?
E os desejos que me levam?
Sentimento, razão e instinto.
É tudo isto o que sinto
És atriz, mas teus olhos não negam!
É tudo isso o que temo
É tudo isso o que temos
E a minha vontade a cantar
Só queria o teu amor de mulher
Só queria o teu amor de amar
Tua disciplina rasga meu peito
Mas minha fé já não tem mais jeito
És minha Deusa não podes negar
És minha Deusa não podes negar!

E creio, que vamos além!
Pois o presente não sabe bem
Tudo que ainda podemos nos dar

Tudo o que ainda podemos nos dar.

quarta-feira, 30 de novembro de 2005

Menina moça

Vem cantar menina moça
Com a cor de tua pele
Teu sorriso de morena
Tua beleza de sonhar

Vem dançar
Encantar todo o terreiro
Porque já finda o fevereiro
E tu retorna ao teu lugar

És poderosa
Sabes que és Majestade
Com o teu cheiro de rosa
E tua luz verde jade

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

hipnotizado

Por certo tudo seja fingimento
Tanto amor que te falo inexiste
A verdade foi só tua que caiste
Na armadilha do mais puro sentimento

Tua beleza era quem dava cabimento
Pra o meu verso voar louco de desejo
E sonhar com o gosto doce do teu beijo
Nessa inverdade que enganou meu pensamento

segunda-feira, 7 de novembro de 2005

Paixão pra mais de uma eternidade!


E eu findo assim!
Estupidamente triste, radicalmente alegre
Nas tensões vivas de um coração que bate
Nas evoluções aleatórias dos sentimentos
Gritando euforicamente que estou livre
Para amar, sofrer, errar e pedir desculpas
Extrapolar meus delírios humanos
Desafogar os desejos lúcidos de aquém
Eu me dou a tua sina, se tu se deres a minha.
Corra até o infinito pelo meu beijo
Te faço cócegas nas pernas
Abro a tua vontade de querer sorrir ao vento
Saio e volto só pra te provar que nos queremos
Cheios de virtudes e defeitos, Loucos de amor são

sábado, 15 de outubro de 2005

Brincando nos sonhos



Clara é uma princesinha bailarina de azul
Tão delicada eu a encontrei pelas nuvens
E em meus braços a carrego em realeza
Vamos dançando um velho som
Que de longe o vento trouxe
Do novo mundo em que dormimos e sonhamos
Renascemos e encantados encontramos
Os tons e cores de sua voz menina
Nos delírios agudos de crianças
Nos desejos sorrindo da infância
Correndo quase voando de alegria
Pulando e seguindo a dança
Felizes por pouco não lembramos
Que aqui não passam as horas
Porém lá fora nos chama o dia
E quando a manhã então nascer
Longe um do outro acordaremos
Leves e cheios de saudades
Esperando que outras vezes
Enganando essa distância
Os nossos sonhos se encontrem
Para brincarmos com a nossa felicidade

sexta-feira, 14 de outubro de 2005

A Flor dos dias e suas mil pétalas

E me fiz já sem motivo
Triste como quem chora
Pois as lagrimas do outrora
Sempre chegam sem aviso
Mas já nem trazem prejuízo
Ao meu peito sem demanda
Fui inteiro, hoje sou banda
Fui feliz, hoje poeta
De mim mesmo sou profeta
Trago as coisas do passado
Se o presente é agoniado
E só o futuro é o que tenho
Seguirei no meu empenho
Vou sem te negar saudade
Hoje sei que sem maldade
Sonhos vêem e vão simbora
E só os amores é que ficam
Brincando de dentro pra fora