As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 25 de março de 2007

O Tempo e o Vento

Se não fosse o céu chuvoso
A falta de intenção do destino
E as lembranças indo por água abaixo

As nuvens nunca desenhariam
Nossa infância e eternidade deitados
Os carinhos e inocência o jardim

O velho chapéu na cabeça
O Cabelo e barba démodé.
Do sorriso, nunca se esqueça!
.Ele sempre foi pra você.

As besteiras de menino, o carinho
Meus olhos, teus olhos sorrindo
Os momentos eternizados, cantando
Tudo agora faz sentido, sentindo!

Quero te escrever como nos velhos tempos
Ouvindo tua voz, a natureza dos ventos

fotografia

Mas é verdade!
Não desconsidere que sua beleza me cativou
Agora me resta essa intensa curiosidade
Quero apenas confirmar minhas certezas...

Teu jeito falando muito
Os olhos mesmo à distância
A dança congelada pelos sonhos
Teu vestido de cores refletidas
Os lábios eternizados
Com uma timidez que me desmorona

Mesmo em fotografias
Eu vejo teu movimento
Ouço teu sentimento
E por luz tu és poesia

Conto de fábulas

Ela teme que eu lhe dê um sonho
Que eu lhe construa um castelo

Eu sou um príncipe dragão
Por dentro tenho fogo e desejo
Na boca, cantigas de benfazejo
A fundir amor e paixão.
Posso te despertar desse sono
Mas acordarás num conto de fadas
E eu serei teu protetor cavaleiro
Nosso reino nascerá de um beijo
E minha espada te protegerá
Pela lonjura dos dias

Ela teme que eu lhe dê um castelo
Que eu lhe construa um sonho

sexta-feira, 23 de março de 2007

Lágrimas

Eu contei estrelas e em minhas mãos nasceram flores
Ao sentir, segui um atalho e não me perdi
Desafiei o impossível e aqui estou eu cantando
A cabeça cheia de sonhos e o coração pulsando

Me serviu sim, o medo! Pra conhecer a coragem.
Hoje ponteio a distancia entre o sim e o não
Os segredos das horas sem caminho
E os jardins que cultivo no coração

Se há sangue em minhas mãos, são os espinhos
Das rosas que sempre irei te dar
Se estas são lágrimas derramadas por necessidade
Então minha menina, estamos aprendendo a amar!

sábado, 3 de março de 2007

Fitando o Céu!


Entre unhas e dedos
O barro de meu coração agreste

Um brilho estampando a retina
E o teu olhar celeste.

Enquanto nossos sonhos brincam
Despertam os desejos entre o céu e a terra
E como se fossem meteoritos tocando o chão
Nossos beijos se transformam em pó de estrelas
Se chocando na atmosfera