As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 25 de março de 2007

fotografia

Mas é verdade!
Não desconsidere que sua beleza me cativou
Agora me resta essa intensa curiosidade
Quero apenas confirmar minhas certezas...

Teu jeito falando muito
Os olhos mesmo à distância
A dança congelada pelos sonhos
Teu vestido de cores refletidas
Os lábios eternizados
Com uma timidez que me desmorona

Mesmo em fotografias
Eu vejo teu movimento
Ouço teu sentimento
E por luz tu és poesia

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