O dia anda deitado, cansado
Se escorando pelos cantos
O velho ventilador sacode a cabeça
Refrescando uma lembrança
Que me embala na rede
Pela janela um retângulo de luz é minha felicidade
O céu, só alegria pras crianças
E eu sou um gigante nas nuvens
Montando um sonho vento afora
As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
domingo, 20 de maio de 2007
sábado, 12 de maio de 2007
Lembranças Futuras
Quanto tempo se passou
Desde que perdemos o juízo?
E a loucura de aceitar essa distancia
Outras possibilidades,
Fugir do destino,
Não admitir o que sentimos
Quanto tempo já perdemos
Desde que não mais sonhamos?
É tolice admitir que não existe
Um futuro apos cada instante
Cantar saudades
Anunciando reencontros
No olho desse furacão
Descansam o amor e a paz
O sonho acorda e se faz real
O mundo inteiro vira nosso quintal
E todas as crianças brincam.
Clarice voa no vento da tarde
E não teme cair em meus braços
Ela inocentemente nos ensina
Que o medo só existe pra crescermos
Desde que perdemos o juízo?
E a loucura de aceitar essa distancia
Outras possibilidades,
Fugir do destino,
Não admitir o que sentimos
Quanto tempo já perdemos
Desde que não mais sonhamos?
É tolice admitir que não existe
Um futuro apos cada instante
Cantar saudades
Anunciando reencontros
No olho desse furacão
Descansam o amor e a paz
O sonho acorda e se faz real
O mundo inteiro vira nosso quintal
E todas as crianças brincam.
Clarice voa no vento da tarde
E não teme cair em meus braços
Ela inocentemente nos ensina
Que o medo só existe pra crescermos
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Sonhos
Penso em me jogar na frente do seu destino
Sem temer correr algum dano,
Ou seguir dando longos passos até o futuro
Pra que assim, eu possa te dar em dobro tudo o que me darás
E antes que possas imaginar
Seremos muito mais que poesias
Que escrita às noites e recitada aos dias
Nos trará tardes de felicidade em canção.
Que caibam em nosso quintal, abelhas e flores
O doce caminho de ser mel em tuas cores
Combrindo o céu com os desenhos que pintamos!
E até que realmente não sejamos apenas sonhos,
Continuarei entoando esses docenantes acordes
Em seu coração.
Inevitavelmente.
Como um sopro, um pontilho
Uma balada, uma toada
Como tinta esparramada
Ou suaves pinceladas
Um quadro, uma viola
No quarto, na sala
Nossas expressões
Apaixonadas
Sem temer correr algum dano,
Ou seguir dando longos passos até o futuro
Pra que assim, eu possa te dar em dobro tudo o que me darás
E antes que possas imaginar
Seremos muito mais que poesias
Que escrita às noites e recitada aos dias
Nos trará tardes de felicidade em canção.
Que caibam em nosso quintal, abelhas e flores
O doce caminho de ser mel em tuas cores
Combrindo o céu com os desenhos que pintamos!
E até que realmente não sejamos apenas sonhos,
Continuarei entoando esses docenantes acordes
Em seu coração.
Inevitavelmente.
Como um sopro, um pontilho
Uma balada, uma toada
Como tinta esparramada
Ou suaves pinceladas
Um quadro, uma viola
No quarto, na sala
Nossas expressões
Apaixonadas
Cicatriz
Fitando o sertanejo céu da Latino América
Sinto a tua vontade de voar
E reparando bem em tuas palavras
Vejo que teu desejo é bem mais profundo!
Como o corte que nunca estancou
Como a ferida que nunca sarou
Eu também nunca tive cicatrizes
Sigo com as chagas abertas
O toque de recolher os sonhos
A marcha que estremece o coração
A razão torturada, não consigo esquecer
Sinto a tua vontade de voar
E reparando bem em tuas palavras
Vejo que teu desejo é bem mais profundo!
Como o corte que nunca estancou
Como a ferida que nunca sarou
Eu também nunca tive cicatrizes
Sigo com as chagas abertas
O toque de recolher os sonhos
A marcha que estremece o coração
A razão torturada, não consigo esquecer
Suor
Criança dos olhos sorrindo
Voemos até o céu, que o dia esta lindo
Eu agora só quero sentir
O sol me diluir
Numa poesia d’água
Pra eu ser nuvem
Chuva, e te molhar
Suor de um deus dos sonhos
Sereno a tragar o infinito.
Voemos até o céu, que o dia esta lindo
Eu agora só quero sentir
O sol me diluir
Numa poesia d’água
Pra eu ser nuvem
Chuva, e te molhar
Suor de um deus dos sonhos
Sereno a tragar o infinito.
Sem sentidos
Tua língua sem gosto
Teus olhos sem vista
Teus ouvidos moucos
Teu toque sem pistas
Teu cheiro sem flor
Me enlouquecem, me torturam
Me maltratam o coração
Me embriagam num silêncio
Sem sentido, sem razão
É o desejo rasgando as vestes da alma
É a vontade queimando a todo vapor
É magia, segredo, paixão sufocada
É uma cruz de estrada marcando essa dor
Lembrança do que passou!
Passou?!
Lembrança.
Teus olhos sem vista
Teus ouvidos moucos
Teu toque sem pistas
Teu cheiro sem flor
Me enlouquecem, me torturam
Me maltratam o coração
Me embriagam num silêncio
Sem sentido, sem razão
É o desejo rasgando as vestes da alma
É a vontade queimando a todo vapor
É magia, segredo, paixão sufocada
É uma cruz de estrada marcando essa dor
Lembrança do que passou!
Passou?!
Lembrança.
Driblando os sentidos
Quando teus olhos se encherem de lagrimas
Por conta de um cisco ou outra coisa qualquer
Não se preocupe, eu estarei sempre lá pra te ajudar
Segurar a tua mão, te fazer uma canção, e cantar...
E se a dor de homem ainda me apertar
Eu o serei! O suficiente para aceitar
Que tudo que sempre quis foi teu beijo
Driblei os sentidos e me fiz teu desejo
Mesmo com tantos anos idos
E uma vontade sem volta trazida nas costas
Ofereço alguns sonhos e uns restos de poesias
Em troca de tudo que você seja e o que almejas
Sem contar tudo o que passou aos segredos
Para todos como um conto, uma lenda
É muito amor o que nos move
Tudo mudou! Mas continuamos os mesmos.
Por conta de um cisco ou outra coisa qualquer
Não se preocupe, eu estarei sempre lá pra te ajudar
Segurar a tua mão, te fazer uma canção, e cantar...
E se a dor de homem ainda me apertar
Eu o serei! O suficiente para aceitar
Que tudo que sempre quis foi teu beijo
Driblei os sentidos e me fiz teu desejo
Mesmo com tantos anos idos
E uma vontade sem volta trazida nas costas
Ofereço alguns sonhos e uns restos de poesias
Em troca de tudo que você seja e o que almejas
Sem contar tudo o que passou aos segredos
Para todos como um conto, uma lenda
É muito amor o que nos move
Tudo mudou! Mas continuamos os mesmos.
quarta-feira, 2 de maio de 2007
Segredos do vento
Serenou, serenou felicidade
A manhã me irradia
Ontem mesmo eu fui tempestade
Hoje eu sou calmaria
Ontem eu fui tempestade
Hoje sou ventania
Já tive clima enubrado
Já fui verão, insistia!
Estive junto e sozinho
Sonhei, vivi, fiz canções
Pétalas da flor dos dias
Semeando estações
E reveio o amor que brincou, renasceu
E crescendo a amizade
Deixou de ser, pra ser novamente
Se transformando como a nascente
Desenhando uma saudade
Virando sol, banindo o frio
Deixei de ser pra ser novamente
Um vento agreste, arredio
Varando o céu, num desafio
Se transformando com a nascente
Serenou, serenou felicidade
A manhã me irradia
Ontem mesmo eu fui tempestade
Hoje eu sou calmaria
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