As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 24 de junho de 2007

Domingo

E o dia começou inesperado. Assim,
Como a manhã que só nasceu de tarde.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Promessa

Em minhas horasões
Perco as contas entre os dedos
Vou entoando segundos
Na esperança de ti

Salve Rainha!

Na graça de teus olhos
Me cego e te sigo
Com fé eu consigo
Tua benção

Vem menina, me da tua luz
Eu me ajoelho aos teus pés

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Inspiração

Será que existe uma musa minha?! Quem é?! Ela é perfeita?!!! Nossa!
Quanto pano pra manga, papel pra escrever, tinta pra pintar, barro pra
moldar… Lagrimas pra ser. É necessário ser tão poeta enquanto sonhamos
com um mundo perfeito?! Existe espaço pra gente na realidade?! Tudo se
mistura, e é nesse delicado fio que discerne a realidade do sonho, onde
encontramos morada para o inevitável futuro. Destino?! (risos) Enquanto
isso eu rezo, me concentro e luto pra que tudo seja possível. Talvez eu
mereça ao menos ter uma alma pra que meu amor seja eterno.

Construindo Expectativas

Eu admito que a fiz
Concreta bela poesia ela
A razão me fundindo os sentidos
Raio de luz, o sol, na lua refletido

Eu inquieto, construo um teto
Pra morada d'um sonho:
- Quatro paredes e um chão,
Um pouco tocando a céu.
De canto me resumo
A um quadro
Em um quarto nascente bonito pra chover

É o que vejo pela janela.

Ela a imagem dela no horizonte
Tão linda, bela.
Tão perto
E distante.