As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 4 de agosto de 2007

Brincando, sorrindo e cantando em silêncio

Em tua tristeza eu andei cantado
Se não me engano até tentei dançar
Mas era tarde e a luz dos anos
Já me embalava para te ensonhar

É um segredo essa nossa casa
Só de janelas não da pra se morar
Façamos portas entre esses dois mundos
Cinema mudo, frases a te narrar

Em cores, sabores, poesias escritas
Eu firmo em palavras o que acreditas
E faço verdade o que construímos

Brincando com versos que encontramos
Cantando com o peito entrecortando
Soluços e risos de tua luz bendita

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