As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Fantasia

A tarde cochila com uma leve cor de nostalgia
E nas insígnias fornidas pelo sol em minhas lembranças
Um delicado desejo de brincar no céu
Fez-me reacreditar nas coisas simples,
Pequenas aos olhares mais desatentos.
No fantástico mundo dos sonhos realizados
Eu fui criança e hoje conto histórias verdadeiras
Do mundo que inventei, da princesa que roubei
Da espada que ergui (pra proteger-la)
Das canções que fiz (pra louvá-la)
Dos inimigos que venci (pra conquistá-la)
É assim que vivo o meu presente
Sempre crente em tudo o que não sou!

Na realidade

É tudo um sonho.

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