As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Acordando-me

Hoje acordei com a luz da poesia me tocando o rosto!
Dei bom dia ao meu quarto
Beijei a rede que balançou comigo
Me declarei pra janela, que ficou só se abrindo
E fiquei todo sem jeito com a chegada da manhã
Que com ciúmes, me olhou e foi embora!
Escrevi a tarde…
E quando dei fé
A noite já estava me consolando
E eu cantava em seus braços.

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