As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Na ira da saudade

Não lembro teu nome
Mas não esqueço teu rosto
E assim vivemos distantes
Tão perto um do outro

Teus olhos me chamam
Mas teu nariz empinado
Afasta-me as palavras
Antes que saltem da boca

Fosse um beijo, essa poesia sentida
Um abraço
No teu leve corpo em que traço
Um destino
Um sonho
Uma distante possibilidade
De te tocar
Com as ondas sonoras de meus desejos
Cantando
Reverberando, meu corpo e o teu
Em vibrandos de paixão.

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