As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 5 de março de 2008

Livre arbítrio

Eu não sabia o que era aquele sentimento
E fiquei domado pela sua divindade
Tomado por um êxtase de medo e fascínio!
Perdido as contas
Perdido as pistas
Perdido a luta
Eu havia ganhado poder sobre sua força
E mesmo prezo àquela grandeza
Eu me sentia no comando dessa história
Que vivo e escrevo
Morro e descrevo
Como apenas uma das inúmeras vezes em que nos digladiamos
Entrebeijos com o destino.

Hoje reflito sobre nossa existência
E lembro do meu livre arbítrio.

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