As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Entrelinha

Eu duvido que esta tua vontade alem dos versos seja apenas uma entrelinha
E me dou a ti, em minha verdade, minha humilde capacidade de enxergar um pouco além
Mesmo sem olhos, apenas direção, como disse Ana em sua vida-canção
Atrevendo-me a ser um discurso mudo em sua voz mais alta
Eu rasguei meu papel em sua simples existência, real.
Desdobrei-me em espírito em minha sã consciência.
Vivo. E agora?

O que resta?...

Uma canção?
Uma poesia?!
Uma palavra?
Um fonema?...

A todos vocês que lêem a minha vida.
Façam-me um favor, eu apenas peço:
- Interpretem-na, ao menos, ao máximo
Com os devidos sentimentos necessários!

Ou a vivam como quiserem.

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