As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Dançaria pra mim uma última vez?!



Nós queremos em nossa liberdade
Construindo efetiva e afetivamente
Os elos que nos protegem em nossas saudades

Teus braços de luz, bailando
Teus abraços de sol e teus olhos...

Dançaria pra mim mais uma vez?
Eu lhe canto sempre que quiseres
A vida nos tornou assim,

Após um sono de incertezas
No sepulcro das vaidades
E velas acesas pra o destino

Sigo nas procissões em teu louvor
O andar do andor
Adorando teus rosto de santa
Com tua voz em minha garganta

Flores, rosas. Incenso.
Um sacrário de sentimentos
E um rosário nos dentes.

...Esse teu manto de espelhos
E bordados coloridos

São pra ti minhas peças de reisado,
Minha senhora das dores
E dos prazeres
Aquela que por mim compadece
Quando me perco em penitência

Te desejo em sua essência
Em minha consciência.

Tenha paciência
São tuas, as cores do meu mundo
Realidade ou sonho profundo, tanto faz!
Visão clara de um absurdo de nós, que seja!

Tudo isso é amor
Quando canto!

E não deixa de ser amor
Quando calo.

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