Nós queremos em nossa liberdade
Construindo efetiva e afetivamente
Os elos que nos protegem em nossas saudades
Teus braços de luz, bailando
Teus abraços de sol e teus olhos...
Dançaria pra mim mais uma vez?
Eu lhe canto sempre que quiseres
A vida nos tornou assim,
Após um sono de incertezas
No sepulcro das vaidades
E velas acesas pra o destino
Sigo nas procissões em teu louvor
O andar do andor
Adorando teus rosto de santa
Com tua voz em minha garganta
Flores, rosas. Incenso.
Um sacrário de sentimentos
E um rosário nos dentes.
...Esse teu manto de espelhos
E bordados coloridos
São pra ti minhas peças de reisado,
Minha senhora das dores
E dos prazeres
Aquela que por mim compadece
Quando me perco em penitência
Te desejo em sua essência
Em minha consciência.
Tenha paciência
São tuas, as cores do meu mundo
Realidade ou sonho profundo, tanto faz!
Visão clara de um absurdo de nós, que seja!
Tudo isso é amor
Quando canto!
E não deixa de ser amor
Quando calo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário