As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Leio olhar e escrevo sorriso

Já que é assim,
Que ela me desse um motivo para amá-la
Nem precisaria ser um motivo real
Poderia ser algo inventado
Isso! Uma mentira!
Uma estória criada pra me conquistar os planos
Um conto de fadas
Um canto de fados
Um destino com-fundido como espelhos

Que minh’alma trague essa vontade em fogo, vidro e prata
Que eu mereça a possibilidade de querer-te
Que você me dê uma chance de conhecer-te
Que eu possa absorver todas as suas palavras
Lendo o sorriso, o olhar

A palavra escrita nas costas de quem carrega o peso
E a escolha do amor incondicional

Independente da verdade que se acredite ou invente
Vou refletir sobre o que tu me trouxer com carinho
Irei ver com calma essa sua idéia e vontade
De me convencer a acordar pr'esses sonhos

Enquanto (isso) não descanso?!
Fecho os olhos.
E apenas...

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