O que eu tenho que te faz chorar?
Que sina é essa que me atrai teus desejos?
Vivo nesse vale de lagrimas
Cantando tua longetude
Ando com os nervos pisando em flores
E essa saudade insaciável
Eu também sinto essas dores!
Mas não consigo me ver em prantos
Nem vencer à tarde que me prende sem sono
Calculo o tempo pelos astros
Mapeio nossa relação com signos
Tatuo essa aflição em meu corpo
Mas sem sentir, atuo e escondo do mundo
Tudo o que eu já vivi nesses dias de tristeza
A certeza que tenho, e me dói
É que não consigo lacrimar minha infelicidade
Nem morrer de desgosto por ser assim
Sofro ao te ter longe de mim
Pois não te quero fazer mal...
Te agredir com meus beijos de sal
Te prender com meus olhos no céu
Te marcar como um bicho no cio
Te ferir com meus abraços de sol
Te entrigar como o hemisfério sul
Hoje vivo uma seca em meus olhos
Por isso essa distancia...
As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Um comentário:
ôu, ficou tão mimoso!
Lindo tdo q tú faz!
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