O que faz de nós seres humanos?
Qual'a essência que nos torna ethereos?
O espírito, a alma? O raciocínio, a consciência?...
Tantos corpos sem idéias que vagam vazios
Sem um mínimo de paixão, ao menos, que lhes preencha
Sendo assim, não ha ciência, nem magia
Não ha poesia
Nada que nos guie em alguma verdade.
(Mesmo pra quem não acredite ou queira alguma)
Olho as estrelas.
Tento desenhar nas constelações
O que poderia ser do alem-céus
Navego meus desejos, sem beijos, sem abraços, sem sexo
E não encontro entre meus versos, algum nexo que eu possa cantar
Assobiar, ritmar, harmonizar.
Lapidar.
Parece um velório
Porém, sem choro nem rezas
Pêsames ou incelenças
Meus sentidos estão mortos
As vezes quando tenho fé, creio em Deus, e peço que impossivelmente
Como num passe de mágicas
Um milagre aconteça!
Até onde será possível
Fugir os olhos pra um futuro qualquer
Perdido entre nossas tantas procissões?
Meu manto azul e branco, a cruz e o rosário
Meus cabelos e barba voando num vento cósmico...
Arrastando meu juízo e me trazendo delírios
Com os quais em transe rogo:
-Minha senhora!
Uma esmola de inspiração!
Pelo amor de Deus!
Qualquer sentimentozinho me serve!
Por caridade, ajudai esse irmão seu!
Que pena, que pena
Sem um amor em seu peito!
Não tenho fome
Não tenho sede
Não tenho nada
Alma sem corpo, desenganada.
E assim como o vazio do mundo
A falta de amor nos corações
As palavras ditas sem um cuidado pequenino que fosse!
Sonho pra que versos ressuscitem
E que tragam paz pra os que aqui habitam
Entre uma e outra eternidade que transponha limites
Da vida ou da morte que nos tocam incansáveis
Somos instrumentos conscientes de nossa liberdade
Então porque sempre nos isolamos?
Existe uma imensidão de veredas infindas
Cruzando nossas idas e vindas
Não podemos continuar como estranhos
Perdidos nesse universo em expansão!
Se o que vejo são duvidas no coração
O que posso fazer, então
É sofrer, seguir, viver
Com as certezas cegas da razão?!
Sem fome
Sem sede
Sem nada
Alma sem corpo, desenganada.
Solidão.
Qual'a essência que nos torna ethereos?
O espírito, a alma? O raciocínio, a consciência?...
Tantos corpos sem idéias que vagam vazios
Sem um mínimo de paixão, ao menos, que lhes preencha
Sendo assim, não ha ciência, nem magia
Não ha poesia
Nada que nos guie em alguma verdade.
(Mesmo pra quem não acredite ou queira alguma)
Olho as estrelas.
Tento desenhar nas constelações
O que poderia ser do alem-céus
Navego meus desejos, sem beijos, sem abraços, sem sexo
E não encontro entre meus versos, algum nexo que eu possa cantar
Assobiar, ritmar, harmonizar.
Lapidar.
Parece um velório
Porém, sem choro nem rezas
Pêsames ou incelenças
Meus sentidos estão mortos
As vezes quando tenho fé, creio em Deus, e peço que impossivelmente
Como num passe de mágicas
Um milagre aconteça!
Até onde será possível
Fugir os olhos pra um futuro qualquer
Perdido entre nossas tantas procissões?
Meu manto azul e branco, a cruz e o rosário
Meus cabelos e barba voando num vento cósmico...
Arrastando meu juízo e me trazendo delírios
Com os quais em transe rogo:
-Minha senhora!
Uma esmola de inspiração!
Pelo amor de Deus!
Qualquer sentimentozinho me serve!
Por caridade, ajudai esse irmão seu!
Que pena, que pena
Sem um amor em seu peito!
Não tenho fome
Não tenho sede
Não tenho nada
Alma sem corpo, desenganada.
E assim como o vazio do mundo
A falta de amor nos corações
As palavras ditas sem um cuidado pequenino que fosse!
Sonho pra que versos ressuscitem
E que tragam paz pra os que aqui habitam
Entre uma e outra eternidade que transponha limites
Da vida ou da morte que nos tocam incansáveis
Somos instrumentos conscientes de nossa liberdade
Então porque sempre nos isolamos?
Existe uma imensidão de veredas infindas
Cruzando nossas idas e vindas
Não podemos continuar como estranhos
Perdidos nesse universo em expansão!
Se o que vejo são duvidas no coração
O que posso fazer, então
É sofrer, seguir, viver
Com as certezas cegas da razão?!
Sem fome
Sem sede
Sem nada
Alma sem corpo, desenganada.
Solidão.
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