As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Folguedos
No movimento dos teus olhos
Procuro um lugar pra sorrir
E dançar e cantar
E brincar e sonhar
Sem fingir
Você escondeu-se
Onde eu mais procuraria
Só pra que eu te encontrasse
E assim escutasse,
O pulsar do teu peito
Tua respiração
O som dos teus neurônios em ebulição
Esse jogo de inércia e ação
Folguedos, versos e trupés
Dando-me um ritmo inesperado
Pra que eu me re-componha recompensado
Com o momento encantado que me deste
E te-ser um futuro conjugando carinhos
Uma canção...
Essa canção!
Que não é mais de solidão.
Ao menos!
Eis da palavra, o poder!
Uma pecinha de improviso
Embaixadas que declamo pra você.
Entoando divinos
Nos vejo crianças, alvoroçados
Zabumba, estalos de chicotes, reisados
Em dia de quilombo
Tu se escora em meu ombro
Temendo os mascarados
Eu me viro de repente
Te roubo um beijo inocente
E me vendo adulto novamente
Recordo nosso amor em um segredo
Nunca deixei de estar aqui
Em qualquer lugar
- Aqui
No mundo
- Aqui.
No movimento dos teus olhos
Onde encontrei um lugar pra sorrir
E dançar e cantar
E brincar e sonhar
Sem fingir
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