Talvez você realmente tenha perdido a oportunidade (o poder) de me deixar saudades.
Porque zombaste do aleijo de minha palavra, da franqueza de minha poesia, do som profético da canção que te fiz.
Perdoe, agora não tenho nem se quer nada pra te dar, os meus nervos estão ainda espalhados nesse lugar, talvez se adaptando, e meus pensamentos, não tenho escrito.
Só o vulto de teu corpo perseguindo a lentidão de meus olhos, a falta de reflexo de meus sentidos, no entre-sono enquanto adormeço.
Mantenho-me assim durante toda a noite e o tempo presente, restante, que pudesse servir pra sonhar-se.
Não sei se ainda estou em você, não sei se você ainda está em mim. Mas,
Quero lembrar do que vivi, pra ressenti-la
E depois esquecer que fomos tristes
Pra que a felicidade, assim, das próximas vezes
Seja um tantinho mais inconseqüente.
Enquanto dure.
Porque zombaste do aleijo de minha palavra, da franqueza de minha poesia, do som profético da canção que te fiz.
Perdoe, agora não tenho nem se quer nada pra te dar, os meus nervos estão ainda espalhados nesse lugar, talvez se adaptando, e meus pensamentos, não tenho escrito.
Só o vulto de teu corpo perseguindo a lentidão de meus olhos, a falta de reflexo de meus sentidos, no entre-sono enquanto adormeço.
Mantenho-me assim durante toda a noite e o tempo presente, restante, que pudesse servir pra sonhar-se.
Não sei se ainda estou em você, não sei se você ainda está em mim. Mas,
Quero lembrar do que vivi, pra ressenti-la
E depois esquecer que fomos tristes
Pra que a felicidade, assim, das próximas vezes
Seja um tantinho mais inconseqüente.
Enquanto dure.