Seus olhos escondiam a verdade
Seu sorriso
A assimetria de suas maçãs em relação a inclinação ao nariz
A distancia dos ombros à vértice de sua cabeça e cabelos
A luz que invadia a sala refletida pelo seu gracioso corpo e trajes de ensaio, era opaca...
Imagino que ela percebera
O cheiro de minha incredubilidade por todo o meu corpo.
Todo o seu corpo pendia num fingimento
Talvez ela fizesse aquilo
Pra nos livrar de algo que dentro de um paixão
Doesse mais do que devesse
E quiséssemos ou pudéssemos suportar.
E como mulher
Ela percebeu tudo
E guiou a vida pelo caminho mais certo de sua natureza
Carregando os fardos
Os segredos da existência
Na eternidade de seu ventre
Virgem Maria!
Acordamos
Ela arrumou-se
Num infinito momento perante minha presença
Não falou nada...
Apenas pensou claramente pra que eu sentisse
E em silêncio ela disse:
-Faço questão de deixar contigo metade de minha alma
Porque agora tenho metade da tua em meu peito
Não falaremos nada pra não ficarmos sem jeito
E porque sei que minha paciência te acalma.
E partiu...
Sem sorrir ou chorar.
Pra nos consagrar
Em outro momento
Em outro lugar
Onde ela escolhera
Parir o futuro.
E seu desejo foi um pedido
Nunca seria uma ordem.
-Como num passe de mágicas
Eu estendi minhas mãos
E nas linhas do meu destino
Ela se viu majestosa
E nos poupei de falar essa prosa
Pois sei que ela entendeu de coração
Que quando um poeta presenteia uma rosa
É porque ele sofre sem palavras
Sem canção ou poesia pra dizer, perdão.
Seu sorriso
A assimetria de suas maçãs em relação a inclinação ao nariz
A distancia dos ombros à vértice de sua cabeça e cabelos
A luz que invadia a sala refletida pelo seu gracioso corpo e trajes de ensaio, era opaca...
Imagino que ela percebera
O cheiro de minha incredubilidade por todo o meu corpo.
Todo o seu corpo pendia num fingimento
Talvez ela fizesse aquilo
Pra nos livrar de algo que dentro de um paixão
Doesse mais do que devesse
E quiséssemos ou pudéssemos suportar.
E como mulher
Ela percebeu tudo
E guiou a vida pelo caminho mais certo de sua natureza
Carregando os fardos
Os segredos da existência
Na eternidade de seu ventre
Virgem Maria!
Acordamos
Ela arrumou-se
Num infinito momento perante minha presença
Não falou nada...
Apenas pensou claramente pra que eu sentisse
E em silêncio ela disse:
-Faço questão de deixar contigo metade de minha alma
Porque agora tenho metade da tua em meu peito
Não falaremos nada pra não ficarmos sem jeito
E porque sei que minha paciência te acalma.
E partiu...
Sem sorrir ou chorar.
Pra nos consagrar
Em outro momento
Em outro lugar
Onde ela escolhera
Parir o futuro.
E seu desejo foi um pedido
Nunca seria uma ordem.
-Como num passe de mágicas
Eu estendi minhas mãos
E nas linhas do meu destino
Ela se viu majestosa
E nos poupei de falar essa prosa
Pois sei que ela entendeu de coração
Que quando um poeta presenteia uma rosa
É porque ele sofre sem palavras
Sem canção ou poesia pra dizer, perdão.
2 comentários:
muito bonito.
parabéns! (palavra meio xôxa, mas que cabe para dizer a quem não conheço que as coisas belas - como sua poesia - têm de ser valorizadas).
tudo de bom!
Cheiros,aromas e despedidas...algo em comum?!? Teus escritos são sempre inquietantes e arrebatadores pra quem lê. E isso sim é que apaixona a todos.
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