Pra atiçar meus desejos e me possuir
Só arrebatando-me em mais uma estação
No próximo solstício anunciado.
Sigo em minha solidão de errante.
No ponteiro andante, com um dançante eterno
Num lapso da razão enfadada,
Transfiguro-me no verde que restou de tua presença
Respiro assim, toda a tua fé e indiferença.
Deposito minhas promessas
Na manhã vindoura e viçosa
Com o sabor das frutas do tempo
No tambor da curva das horas
Subo e desço colinas, sou o vento
Ecos de uma existência inteira
Entre ramagens e sentimentos perdidos
Como o ar e suas propriedades, invisível
Passos por ti, passas por mim
Enquanto o mundo precisa de nós.
Em nossos sentimentos e delicadeza
O singelo movimento das árvores.
Hoje somos como as flores.
Que teu espírito evolua
Que esta palavra nua e crua
Sirva pra ser tragada
Nos mostrando um outro caminho
Entre as florestas e estrelas do hemisfério sul
Se no inicio tudo era incerteza
Que hoje nossos Deuses nos protejam
Com uma nova canção que nos abençoe
E que ressoe pelos sertões do mundo.
Só arrebatando-me em mais uma estação
No próximo solstício anunciado.
Sigo em minha solidão de errante.
No ponteiro andante, com um dançante eterno
Num lapso da razão enfadada,
Transfiguro-me no verde que restou de tua presença
Respiro assim, toda a tua fé e indiferença.
Deposito minhas promessas
Na manhã vindoura e viçosa
Com o sabor das frutas do tempo
No tambor da curva das horas
Subo e desço colinas, sou o vento
Ecos de uma existência inteira
Entre ramagens e sentimentos perdidos
Como o ar e suas propriedades, invisível
Passos por ti, passas por mim
Enquanto o mundo precisa de nós.
Em nossos sentimentos e delicadeza
O singelo movimento das árvores.
Hoje somos como as flores.
Que teu espírito evolua
Que esta palavra nua e crua
Sirva pra ser tragada
Nos mostrando um outro caminho
Entre as florestas e estrelas do hemisfério sul
Se no inicio tudo era incerteza
Que hoje nossos Deuses nos protejam
Com uma nova canção que nos abençoe
E que ressoe pelos sertões do mundo.