Como uma realização de flor
Sangue e seiva em minhas veias
Circulavam meu corpo
Alvoroçando meu desejo em fotossíntese
Me atentando feito lembrança de beijo
Tanto calor forjara rijeza em meu peito.
Ela ainda me consumia o coração
Com instintos vegetarianos de um leão
O passado aos pouco se consumia
E cada parte de mim
De dentro pra fora
Ruminava saudade
Num movimento sem fim
E eu cantava, e o vento
Num leve ciclone soprava
Já era o bastante pra te sentir,
A velha tempestade, chorar e sorrir.
As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
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