As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Plágio

Eu espero que você sinta
Que foi pra você que fiz essa canção!
Assim a tristeza findará
Pois será chegada a hora do recomeço
Anunciado a tanto, profecia
Seu olhar, sempre foi minha luz do dia
A noite, teus mistérios em que me perdia
Pra nos reencontrar, nossa paixão.
Amanhã não há mais solidão.
Ontem eu tinha saudade.
Hoje, sua paz, sua calma
Seus desejos realizados, sua alma.
Eu canto e danço ao ritmo de suas palmas
A batida que seguimos é plagiada
Roubei ontem, ao sentir teu peito, ao beija-la

Não reconhece ao toca-la?

São os compassos de seu coração.

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