As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Discursão

Sendo assim
Eu sinto muito
E sinto tanto
E ando penso
E penso, ando
É um peso tanto
Um fado canto
Nu com passo lento
Um colapso intenso.
E se reinvento
De gritar
De tentar
De cantar
Sonhar,
Você me diz que soou demais
Mas que não adianta mais
Falar do que não amais
É faz sentido.
Sentindo
Eu sigo.
Não me arrependo
Eu te entendo...
Tudo na vida
Tem seu motivo e tempo
Eu arrebato a dúvida
Admitindo-a
E você?

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