Se o seu olhar já não basta pra dizer!
Vá!
Descarregue em mim suas palavras de trovão
Desague toda a sua saliva espessa e venenosa, enfurecida!
Se assim se sentires melhor
Ataque-me com gestos agressivos e de inquietação
Exale esse cheiro de descontentamento!
Sim, isso me fará sofrer, claro.
Mas
Antes que o mundo seja influenciado por tua ira de Deusa!
Experimente desabrochar as boas lembranças da ultima estação!
O orvalho das tuas poesias manhães
O abrir dos olhos num sorriso lento e verdadeiro
E se ainda, não se sentires melhor
Imponha-me os gestos doces do teu equilíbrio feminino
E deixa-me tua falta, teu perfume e companheirismo
Assim, sentirei muito mais, a tua presença, a tua ausência
E minha culpa mesmo que injusta ou absurda, pesará
E tu serás como sempre a dona do meu juízo
Estarei pra ti, como aquele que sucumbi ao golpe da espada.
Tua nobreza, em mim, como farpas
Se quer saber, isso é o que me fará sofrer
E a tua indiferença é o que me mata.
As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
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