As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Treme-Terra (ou Grito de Guerra)

Cada dia é mais um dia de mistério
Sei que vai ficar mais sério
Vamos ter de conversar
Sobre o destino de tudo
As nossas vidas o mundo
Pois sem amor onde é que as coisas vão parar?

Esse teu beijo é pecado na boca de quem lhe roubou
Esse teu cheiro me invade lembrando o que passou

Até parece saudade
Nem posso acreditar
Que ainda penso em você
Depois de tanto penar

Essa paixão é canção de louvação ao passado
Essa paixão é zabumba dançado improvisado
É uma pareia de pife tocando bem afinado
É um chiado de prato num contra tempo danado
Meu peito é paixão, é revolução
Minha voz canção, é grito de guerra
Descendo a serra, subindo ladeira
Fazendo zoeira em meu peito se encerra
Levanta poeira amor treme-terra

Ainda penso em você

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Impaciência

Um dia desses eu me desespero
Não mais te espero!
E sem pensar, faço mesmo! Isso! Me desfarço.
Invento um loucura pra te ver
Pego meu violão
Te canto uma canção
Uma dessas antigas,
Que agente diz que acabou de fazer
E fingindo um tipo meio desafinado,
Admito que estou apaixonado!
E que quero você!
Mesmo sabendo que pode ir tudo por agua abaixo
E que poderei te perder!