As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Uma canção ou você!

A dias que te procuro, procurava!
As noites em que o escuro me assombrava.
Da dúvida, e em divida com a solidão,
Na saudade, pensei no que existi.
E além,
Na amizade.
A lembrança de teu sorriso, e adormecido.

Em um som que desistiu de ser silêncio
Impondo a voz que me resta em um pêndulo compasso
Vou me afinando, e desafiando essa distância e gravidade
Pra que num inesperado movimento, rompendo os planos presentes,
Eu me ajoelhe, juntando as mãos, esperando que ela sinta, sei que ela se sente.
Minha voz entoando uma prece.
É o que parece.
Amém.

"Onde você estiver, que minha oração, cantada em benditos, te encontre e acompanhe teus passos.
Lembre-se de nós, e de quando caminhávamos descalços por nossos jardins de sonhos.
No fundo tu sabes, que sempre me entrego a ti mais uma vez,
Como sempre, pela última vez,
Como se fosse sempre,
A primeira vez."

Vou acordando, retomando os sentidos
Retornando aos escritos, e cantando.
Caio em minhas inspirações, observando
Que fico assim, de cara com o tempo
Com vontade de gritar, de correr. E admito
Outra paixão qualquer não me acalma!
Pois só me refaz a alma,
Uma canção
Ou você.

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