As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

segunda-feira, 14 de março de 2011

Representando

Amei tudo o que vi
O que senti
Era real, era verdade!
Treinei, para manter-me na felicidade
Compreendi a dor
A dor humana
O amor e o suor
Técnica e evolução
De dentro para fora
Foi uma revolução 

Resisti, a lágrimas
As lágrimas minhas!
Éramos atores,
Brincantes, cantadores!
Numa cena simples:
Você me sorria
E com os olhos
Me oferecia flores
Assim, sorrindo, florindo
Indo e vindo
Nas vidas, nos resquícios da alma
Éramos sonho nas verdades
Tudo antes, tudo agora e assim sempre!
Nossa vida
Nossa arte.

Os aplausos fazendo festa!
Era tudo o que precisávamos
Que fossem vaias, não nos importávamos
Pois o apoio, era a segurança que tínhamos
Criticas e falsas tranquilidades
Não me faziam desacreditar
Naquilo que a princípio, e por fim,
Sempre seríamos e estaríamos
Juntos a representar

O palco, a platéia
Nossas músicas
Nossas interpretações
Nossa arte, nossas idéias
Transformando corações

Nenhum comentário: