As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 19 de abril de 2011

Meus Versos

Que segredos são esses que te vestem,
De quando em vez, quando me despido?
Quando desperto e me disperso em teus versos,
Ao provar dos desejos de tua pele?
Que voz é essa que te encanta e cala
Que estronda feito beijo e profecia
Nos finais de todas as nossas noites
De todos os nossos dias?

Que amor é esse que te distrai e atrai a confiança
Quando se sentes criança a brincar em meus braços
Que te rabisca, te colori os traços, que te balança

Quem é você que me lê?
Quando quer me entender
Que me consome
Quando, da forma que quer
Quando bem-me-quer,
Me interpreta
Me recita
Me excita
A palavra
Em versos
Os sons
Em canção

Os sentimentos que descrevo
Ou os que não me atrevo
Ou os que não consigo.
Não

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