As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Joana Madrugou

Joana madrugou, madrugada!
Quais canções foram tocadas?
Em quais desejos, harpejada
Acordada, ela sonhou?

O que compuseram seus segredos?
Do juízo até os dedos
Da cabeça ao coração

Vidas?
Lembranças?
Em suas mãos, inspirada
Tão linda! Em seus anseios
Insone, debruçada.

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