As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Relatividade

Agora, a pouco, o relógio olhou pra mim como se eu fosse um corpo estranho a pulsar
E ele me resmungou por alguns segundos, algo distante, relativo ao futuro
Coisas que de qualquer maneira, só entendi no instante em que passou.
Eu respirei, suspirei, e ignorando seus seus tic-tacs, pude sentir meu coração
Parti em minha natureza, porque já era hora.
Antes tarde do que nunca...


Daí olhei pra fora de mim
Então percebi que a manhã se foi
Já havia se ido
A tarde
A noite se foi
A madrugada


Fiquei pensando, inspirado
Na relatividade dos sentimentos

O teu amor me despertou
Por tua causa refleti o agora
Por teu efeito e filosofia vã
Que senti, que percebi
O quando havia se tornado hoje

O amanhã.

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