As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Alma Moderna

Tenho pra o agora
Na luz dos antepassados, uma janela
De onde tão bela-e-tempestuosamente
Observo e sofro a acção do tempo e do vento
Esse sopro que não é de hoje, as vezes do ontem. Quase sempre do amanhã...
É a voz dos que me circundam.
Cada pessoa que tenho conectada, só me faz crescer. Soma. Fortalece.
Contínuo-ando. Cada célula em mim, que morre, faço questão de torna-la eterna.
Pois aos poucos, meu corpo, se transforma, e cede a condição humana, ao ciclo natural da existência.
Tão pouco, falo de ciência, ou meramente, da poesia que digitalizo e rompe a frieza dos bytes
Talvez alquimia, ou algo que esteja mais no plano do encantado
Um transe, tecnologia que seja...
Mas, independente dos fins, vivo aqui com vcs, :) em abreviatura de chats e essa nova relação com o meio, os meios, em processo.
A virtualidade, como extensão da realidade
Não diminui ou substitui o que que fomos ou o que seremos
Em meu ver, apenas amplifica, e leva a outros, novos planos,
Os sentimentos.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Olhar

Se ele não vê além do preto e branco
De nada adiantaria o seu vestido florido
A não ser que ele encontre no caminho
O imprevisto, sábio olhar de carinho
Que enxerga
 no mundo o colorido
De quem não se limita à visão dos olhos

domingo, 4 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Choveu


Choveu neblinou, minha criança
E eu sai na rua a brincar
Feito louco, mateus, feito menino
Imaginando que você estivesse lá!

Mas se foi a chuva, passageira
Só deu tempo mesmo de sonhar
Que cada gota d'água era uma escada
Em que eu subia o céu pra lhe encontrar!

Agora ficou só o frio e a saudade
Virgem Maria que eu to pra padecê!
Porque o frio do corpo, eu até passo
Mas minha alma só se aquece com você!