As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Choveu


Choveu neblinou, minha criança
E eu sai na rua a brincar
Feito louco, mateus, feito menino
Imaginando que você estivesse lá!

Mas se foi a chuva, passageira
Só deu tempo mesmo de sonhar
Que cada gota d'água era uma escada
Em que eu subia o céu pra lhe encontrar!

Agora ficou só o frio e a saudade
Virgem Maria que eu to pra padecê!
Porque o frio do corpo, eu até passo
Mas minha alma só se aquece com você!

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