As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Paixão na realidade

Não me olhe dessa maneira
Pois minha vontade,
Ainda menina, é passageira
Pode não voltar. Sair brincando.
Esconda seu olhos
Desperte o desejo dos meus, olhar.

Apenas quando você cantar
Estarei vulnerável
Com o destino favorável
E eu dançarei como o vento
Na cadencia de seus passos
Não acontecerão atropelos
Embaraços. Lembre-se,
Porque nada disso existe
Tudo isso inventamos
O encontro
As palavras
As canções
As danças
...

O beijo,
(Só pra constar,)
Pela sua incapacidade de fingir
Creio que foi de verdade.

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