As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 18 de dezembro de 2011

Minha Rainha

Minha flor morena
Tão cheia de cores
De tantos perfumes
De tantos amores

Onde me cabe em seu peito?
Onde me cabe em sua corte?
Como um bobo dos teus desejos?!
Um saltimbanco de tuas paixões?!

Oh! Minha Rainha!
Vinde em tua realeza
Em tua força
E tua delicadeza

Árabe, negra, cabocla,
A rodopiar feito criança
São minhas as tuas asas?
Seja tua minha esperança!

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