As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A mente feito um Abajur.
Oferecendo ao olhos o subsidio da boca,
Rompendo o descanso da morada da lingua!
E o que digo é sentido como candeia
Em um canto escuro,
À meia luz, numa suave penumbra.
Sonhando a boa nova
Num sentimento crescente
Ou numa saudade minguante
Em minhas idéias de lua cheia...
Reflito, É tua, a luz que emito
As cores que canto
As flores também
Em cheiros, palavras,
Espinhos e outros prazeres
Desenhados pela casa
Na sala, no quarto, na cozinha,
Se antes era apenas tua, essa morada
Ao seu convite na madrugada
Essa noite ela também será eternamente minha

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