Os sons da metrópole me instigam, inspiram, provocam
Mas também me distorcem a consciência, me consomem a paciência.
Os cheiros impregnam, viciam, entorpecem, tonteiam,
invadem, expulsam, adentram os poros, numa fumaça perdida, parida das
máquinas que sustentam um medo.
Os olhos daqui, não são diretos, os olhares
contraditórios, não são discretos.
De certo, procuram desejos fluindo desesperados, de um
receio não acordado, entre os vãos dos precipícios e dos delírios modernos.
A pele, e os cabelos estranham. Uma insegurança que se
solidifica nas entranhas, mas insustentavelmente logo perdem a consistência.
O que há além das doenças, das fobias?!
Aqui quase não há arvores, e as poucas que existem mal falam pela voz do vento.
Aqui quase não há arvores, e as poucas que existem mal falam pela voz do vento.
O pensamento se entrelaça com os desperdícios e nas
tempestades de idéias,
O que insiste, existe. Não estou certo... Mas, prefiro correr o risco sem cometer o suicídio dos incertos.
O que insiste, existe. Não estou certo... Mas, prefiro correr o risco sem cometer o suicídio dos incertos.
Observo enquanto canto (e quase rezo) os que se arriscam numa verdade metamórfica demais pra ser algo errado.
Assim toda passível impressão sonha ser poesia,
Mas como, numa realidade concreta, um desejo racional, pode
ser, sentido?!
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