As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Quem sou eu?!

De que adianta fingir?
Esquece que te conheço?!
Sei que esse sorriso é falso.

Não precisa se enganar.
Claro que ha algo estranho!
Entre nós, e o que somos,
O que desejávamos ser
O que nunca fomos
Inúmeras as vezes
Que tentamos.

Mas isso nunca mudou os nossos desejos,
Não diminui as nossas vontades
Não tornou verdade, nossas mentiras
E infelizmente, também,
Não tornou mentira, nossas vaidades...

E assim, eu não, eu não tenho opção
Nem tu, na tua, em tua solidão
Merecemos isso, não?
Mesmo que discorde,
Não sei mais quem tu és
Mesmo que concorde,
Não sei, mas...
Quem sou eu?!
Pra te negar meu sim?

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