Me dei a ti
Como um pássaro da-se ao céu
No tempo certo, em que maduro, o abraço fez-se, me envolvendo
E tua arrogância se perdeu nas pedras do caminho
Menina, tu, escrava de tua beleza
Cresceu. Mulher, descobriu a força da alma feminina
Libertou-se dessa ilusão
Aprendeu a ler nos astros, teu caminho
A pré-sentir na natureza, teus desejos, os meus
Deu, doou-se a mim, nas fases e marés de teu peito
Iemanjá, Oxum, Iara, Mãe D'água
E toda tua essência das águas.
E minha natureza dos ventos,
A rosa que aceitaste,
Sempre em mim, renasce
Porque me deste a ti
Em tua onipresença.
Como um pássaro da-se ao céu
No tempo certo, em que maduro, o abraço fez-se, me envolvendo
E tua arrogância se perdeu nas pedras do caminho
Menina, tu, escrava de tua beleza
Cresceu. Mulher, descobriu a força da alma feminina
Libertou-se dessa ilusão
Aprendeu a ler nos astros, teu caminho
A pré-sentir na natureza, teus desejos, os meus
Deu, doou-se a mim, nas fases e marés de teu peito
Iemanjá, Oxum, Iara, Mãe D'água
E toda tua essência das águas.
Saciou minha sede, minha fome
Alimentou minha poesia,
Dando força de encantamento aos meus nomes,
Por isso hoje, talvez, minha palavra fale cantando
Sigo nessas correntes, navegandoE minha natureza dos ventos,
A rosa que aceitaste,
Sempre em mim, renasce
Porque me deste a ti
Em tua onipresença.
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