As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 29 de março de 2012

Noctívago

Respiro o silencio da noite
Entre ruídos entrecortados, suspiro
Insone sinto, ando penso

Intenso
Entre goles
Tragos
Passos
Compassos
Canto

Pelas esquinas
Pelos cantos
Me revolto
Me desfaço
E me re-componho...
Sigo assim
Meio desviolado
Ao relento

2 comentários:

Janaina Cruz disse...

Nos redondos círculos da noite não há piedade, quando o sonos vem já se faz tarde...

Lindo teu poema, sigo o blog com prazer!

Abraços

Junú disse...

:P