As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 16 de março de 2012

Olhar (Tempo III)

Tua expressão, tenho impressão, foi o que me apaixonou
Tua beleza, não tenho certeza, mas acho, foi o que me dominou, e libertou.
E hoje, pensar, e lembrar, e sentir, que nossa arte, pode resistir
As voltas que o mundo (nos) deu, sem parar, no tempo, 
Transformou-se, adaptou-se, mas não perdeu a sua essência
Nos uniu, nos afastou, foi cruel, nos excedeu,
Nos levou, e nos devolveu, a inocência,
Agora, travestida, e chamada, de consciência.

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