As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A Nova Luz do Sol - Praia Morais


A luz nova do sol
Atravessa paredões de nuvens
Espalhando, tingindo
O mesmo inigualável mundo
Em cores do grande verão no sertão.

“Quente!”
Chegando, vindo
Não explicando nada
Explicita ordem de acordes!

Queria ser lua eterna.
Nas noites ir e vir.
Solto, leve, exposto.

Na luz corro,
Entendo e não entendo.
Passo adiante a cara inchada ainda.
A vida que vivo
Quando acordo atônito
Puxado sugado
Para suor correr a luz do dia.

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