As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 7 de outubro de 2012

Tardezinha

E assim vai o dia
Numa calma tarde de outubro
A luz veste-se de um vermelho leve
(Como um profundo desejo breve)
O vento sai desfazendo as nuvens
Desconstruindo o presente.
Vai-se o tempo com o sol.
Na cacunda prateada da lua minguante,
A paz da noite vem surgindo. Menina
Com o seu sorriso escancarado.
-Mas como ela vem bonita!
Dizem as mais brisas.

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