As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Novembro

Aiai, novembro
Me faltam palavras
Me sobram lembranças
Sigo na esperança.
Em canções e andanças.

Logo me lembro
Do que vivi
Do que senti
E as mãos bailam sobre o papel
Ou os dedos brincam no teclado,
E assim como quem tem algo à dizer
Agoniado
Eu sentencio meus pensamentos
E liberto minhas impressões
Quando me atrevo, a descrever,
Teus silêncios
Calmos
Fico e-feito tempestade.

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