As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Tua Rosa dos Ventos

A flor que me deste noite passada
Abençoou minhas mãos
Tocou-me os ouvidos
Enfeitou meus cabelos.
Incensou meus sonhos,
Na manhã, coloriu meu dia.

Impregnou-me
Com uma saudade perfumada
Espalhou-se no tempo,
Tanto carinho
Mostrou-me um caminho
Tua rosa dos ventos

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