As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 5 de maio de 2013

Aos Gritos

Não consigo sentir falta
Do pedaço de mim que te pertence

De minha parte
De minha arte
De tua parte
Sei que sou sempre bem cuidado
Mesmo quando me descuido
E me esqueço
Que te lembras de mim
Quando a saudade canta
E o amor se faz sentido em silêncio
Ao prenunciar
Ao pronunciar
Ao renunciar
O que fica dito pelo não dito.

Sabemos onde isso vai dar
Nem precisamos nos preocupar
A paixão da suas voltas
(Ja rimos muito com isso)
Porque ela é espalhafatosa!
Vai sem avisar, misteriosa
E volta inconseqüente
Aos gritos!
Carente, carinhosa
Cantando rock'n roll
Declamando poesia em prosa
Declarando seus desejos
De mudar o mundo

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