As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Dueto

Vamos cantar algo juntos?!
Eu não ouvi sua voz (cantando), mas,
Vc também não ouviu a minha
Assim, fica um pelo outro
Num silêncio que advinha
Qual música será tocada
Um baião, um samba,
Uma suave marchinha?!
Tanto faz,
A música por si
Já fala por nós,
E vale por nós
Sendo poesia
Duas melodias numa só voz
Se vestindo de harmonia

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