As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Interlúdio Silêncio

Um leve frio dança noctívago
Anunciando o confortável abraço
Calor nos passos.
A lembrança veio a mim e voou
Como na voz de Iansã
Folhas e pétalas a colorir calçadas
E o som em perfume
Antes lento, agora alvoraçado
Esvoaçado
Dominando a madrugada
Inspirando a mim e a namorada
A bailar aos beijos
     Interlúdio silêncio
A embriagar-nos de poesia
Quem sabe ate o nascer do dia
Seremos novas melodias
Desenhadas em aquarelas de desejos?!
Feito a menina que não dorme,
A nos espiar pela brecha da janela
Sorrindo assim, bobos, somos como ela
O amor predomina nessa madrugada
Eu e tu aqui, cúmplices, em nossa arte entrelaçada
E ela agora, também sonhadora, inspirada!
A suspirar femininos desejos
Pela lua
Apaixonada

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