As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Relatividade

Agora, a pouco, o relógio olhou pra mim
Como se eu fosse um corpo estranho a pulsar
Ele me resmungou por uns segundos

Algo que de qualquer maneira, só entendi no instante em que passou.
Eu respirei, suspirei, e entre seus tic-tacs, entrei no ritmo do vento
Parti seguindo, sentindo essa natureza, porque já era hora.
Antes sempre do que nunca...

Então percebi que a manhã se foi
A tarde
A noite se foi
Na madrugada

Fiquei pensando, inspirado
Na relatividade dos sentimentos

Enquanto o amanhã tornava-se hoje.

Nenhum comentário: