Tomado por um sentimento de pertença
No calor da batalha
Eu beijo a lâmina, e abraço a bomba
E minha língua prova o sabor do mal
A espada banhada em sangue real
Sem divindade
Honra
Nada de majestade
Apenas o real e cruel poder que obscura o homem.
Eu louvo a vida e a realeza simples do tempo
Nos anciãos sem ansiedades
A vagar pelas cidades
Nos líderes verdadeiros, que morrem ainda crianças
Sem infância.
Desintegro o asfalto e o concreto que soterraram minhas memórias
O medo ignorante e a coragem consciente e covarde do opressor
Que escraviza os sonhos, às religiões, as tribos!
E as transforma em nações
Em mercados (de almas) apenas!
Não. Não são minhas essas bandeiras, os símbolos, os hinos.
É vermelho, o sangue que corre em mim
E tantas vezes lavra a terra que insisto em ser nossa,
Assim como é verde meu espirito.
Minha mente é incolor.
É veneno teu sangue! E tu mesmo que te condenas
Azul, minha boca amarga de tua arrogancia
Nem teu espirito mais te pertence
E sua mente, sua consciência
São das cores que você nega
No calor da batalha
Eu beijo a lâmina, e abraço a bomba
E minha língua prova o sabor do mal
A espada banhada em sangue real
Sem divindade
Honra
Nada de majestade
Apenas o real e cruel poder que obscura o homem.
Eu louvo a vida e a realeza simples do tempo
Nos anciãos sem ansiedades
A vagar pelas cidades
Nos líderes verdadeiros, que morrem ainda crianças
Sem infância.
Desintegro o asfalto e o concreto que soterraram minhas memórias
O medo ignorante e a coragem consciente e covarde do opressor
Que escraviza os sonhos, às religiões, as tribos!
E as transforma em nações
Em mercados (de almas) apenas!
Não. Não são minhas essas bandeiras, os símbolos, os hinos.
É vermelho, o sangue que corre em mim
E tantas vezes lavra a terra que insisto em ser nossa,
Assim como é verde meu espirito.
Minha mente é incolor.
É veneno teu sangue! E tu mesmo que te condenas
Azul, minha boca amarga de tua arrogancia
Nem teu espirito mais te pertence
E sua mente, sua consciência
São das cores que você nega
Perante a justiça dos homens
E há de negar
Muito mais que três
Milhões de vezes
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