As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Folguedo II

Por onde ela passa cantando e dançando
Deixa um caminho de estrelas
Espelhinhos, purpurinas e lantejoulas.

Sua saia bordada de brincante
É cheia de sonhos brilhantes
Ela é viva como a gente,
Se desgastando com o tempo
Vai deixando perfume e alegria por onde passa
E pra durar, precisa de cuidado e carinho.

A gente, a vida, a gira, a saia,
Um dia tudo isso se acaba, passa
Enquanto não, vamos brincar, porque a poesia sempre existirá
Façamos canções, demos as mãos, espalhemos alegria pelo mundo
Reinventar o amor nos corações, como quem renova as fantasias,
Varando noites e dias, costurando luz por toda a imaginação
E mesmo que venha a guerra, tudo será de brincadeira!
Ganha quem fizer da vida a arte mais bonita
Perde apenas quem não souber brincar

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