As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Citadino

Preenchamos esses vazios coletivos das ruas dos centros
Dançar, cantar... Silenciar os sons desordenados da metrópole
Recompor esses nós urbanos, transformando amarras em mãos dadas de cirandas e abraços
Sentar, brincar nas praças, alimentar-se da matéria dos sonhos,
Feito pipoca colorida ou algodão doce
Comer o tempo, os tempos, os temporais, inventanias que sejam,
Entre chuvas, sóis e ventos, descobertos, recebendo os elementos de alma nua e corpo aberto.

Degustar com amor, calma e sabedoria, a existência
Que brota nos jardins invisíveis bem à nossa frente

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